quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Conhece Macaco Bong? Eles tocam dia 29 na Noite Fora do Eixo

http://macacobong.tnb.art.br/

Gosto?!
Então confirma presença aqui http://www.facebook.com/event.php?eid=219896418073534

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Compacto.Rec lança 4 Instrumental



4 Instrumental - 4.1 o álbum

O 4 instrumental surge em 2008 em Sabará - Minas Gerais, e vem desde então despontando no cenário da música mineira. A banda já circulou por todo estado de Minas Gerais e participou de importantes festivais da música inpendente brasileira como Calango, Jambolada, Transborda, Gramophone, entre outros, além de realizar show em La Plata e Buenos Aires e agora o grupo lança seu primeiro álbum, o “4.1”.

Produzido em Buenos Aires, o álbum traz influências do Clube da Esquina, do rock progressivo mineiro dos anos 70 e componentes da musica contemporânea misturando com mais uma criatividade melodico-hamônica singular do grupo. O resultado é 4.1, uma expressão envolvente que leva o ouvinte por sensações sonoras únicas e que você pode baixar e ouvir no Compacto.Rec!

O Compacto.Rec

O compacto.rec é um selo virtual do Fora do Eixo, voltado para a difusão e divulgação de álbuns da música latino-americana pela internet através do download gratuito, realizando uma divulgação integrada do lançamento por todo o Brasil. Desde 2009, o projeto já lançou mais de 25 álbuns, se consolidando como um projeto referencial na música independente nacional, principalmente por seu trabalho colaborativo e sua comunicação capilarizada por blogs, sites, redes sociais parceiras da iniciativa.

Desde 2010 o Compacto.Rec vem estreitando os laços com a América Latina lançando álbuns nacionais e internacionais. A parceria começou com o lançamento do álbum “YYY”
do Falsos Conejos, depois veio o lançamento da Coletânea Grito Rock Buenos Aires, e o recentemento lançamento do Caranavales do duo Finlândia. E agora, o 4.1 é mais  um fruto brasileiro da América Latina mostrando a forte integração com o “Hermanos”, já que o álbum foi gravado em Buenos Aires em parceria com o Fora do Eixo Argentina

Resumão das Noites FDE 01 (Ipatinga) 02(GV)


Depois de um papo inicial pela internet, algumas reuniões presenciais, acertos de detalhes pelo telefone o Coletivo fez uso do nome (Pé-de-cabra) e arrombou as portas do bar/pub Galeria do Rock e invadiu a casa.

Como falamos o evento começou com diálogos com o Telo gerente da casa onde alem de conversar sobre como seria o evento e tipo de musicas, observamos o local para explorá-lo o máximo possível.

Então que chega o dia 01 de outubro e o evento começa com a chegada de Tassio Lopes (Goma) em um dialogo com o Coletivo e depois começamos a preparar o atendimento (alimentação, hospedagem e transporte).

A noite chega e começamos o translado de bandas, produção e equipamentos. E a primeira viajem vai com Bruninho do Mad Matters (GO) no porta-malas do carro do Xyku; rs.

Chegamos no Galeria do Rock e já começamos a montar o centro-multimidia onde fizemos a cobertura do evento e em seguida começamos a dar um trato nas paredes do bar escrevendo, colorindo, desenhando com giz; enquanto rolava a passagem de som da Mad Matters.

Então abriu as portas do bar com discotecagem de vinil feita pelo nosso parceiro Ruimar do Estúdio Pomar. E uma parte do coletivo foi levar os goinienses da MadMatters para conhecer o buteco mais rock’n roll do Vale do Aço, o Sucata Bar. Enquanto isso Xyku foi buscar os cariocas da banda Ladrão na rodoviária, que também foram para o Sucata.

Enquanto estávamos no bar ouvimos comentários do tipo "a Galeria ta lotada, será que da pra eu entrar?!" Conversa que nos deixou muito feliz. E chegando ao local estava lindo de tão cheio e as pessoas participando ativamente do evento, pois pegaram o giz e foram ocupar o espaço deixando suas marcas.
E começou o show da Mad Matters, que não esperava ser chamada para tocar, tanto que tentamos ligar varias vezes... e ai começaram o show e todos caíram o queixo com a qualidade da banda, que foi montada em outubro e colocada em pratica em janeiro.


Um fato com o show desta banda que deixou tanto a produção quanto aos músicos da banda bem felizes foi que mesmo o som sendo pesado o pessoal curtiu dançando, gritando e após o show parando diversas vezes os integrantes da banda para elogiar a apresentação deles.

Em seguida veio a banda Ladrão que temos que destacar o Formigão baixista do Planet Hemp, que por numero de votos e na pratica foi considerado pelo coletivo todo e a MadMatters o cara mais humilde e gente boa da MUSICA BRASILEIRA.

E o show deles foi fodaço e como disse Daniel, "Foi lindo ver a galera pedindo pra banda tocar mesmo com o bumbo estourado". E arrumamos outro bumbo e o show continuou.


Resumindo Ipatinga, foi muito bom ver mais de 100 pessoas dançando musicas que nunca ouviram e pedindo mais, alem de não se preocupar em sujar as mãos para pintar as paredes de giz e nem de sujar a roupa com o mesmo. 

E ai começa o dia 02 e a parte 2 do evento, acordando todos e começando a traçar a viajem para GV. O Vinicius salvou nossa pele levando o Ladrão e parte do MadMatters para GoVal. Enquanto fomos levar Tassio na rodoviária despachar Luana e Tamiris no buzu para aquela cidade quente. E seguiu em outro carro Xyku, Barbarae o resto do Mad Matters.

Chegando a GV cerveja para matar o calor, passagem de som e o Coletivo correndo para porta do Teatro para fazer divulgação no freestyle. Voltando para a casa de show conversamos com Valderrama e o Gringo onde começamos o papo de montar um coletivo lá.


E depois foi só festa ou seja musica boa, cerveja gelada, fotos legais. O melhor La foi a sessão de fotos no final. Parecíamos globais; rs.
Agradecimentos: Telo (Galeria do Rock), Ladrão (RJ), Mad Matters (GO), Deivisson (primo de um dos Mad), Dilpho e equipe do Oficina’s Pub, Gastão (O Clube dos Canalhas), Vinicius, Dudu, Sucata, canais de mídia, Ruimar (Pomar Estúdio) e todos os presentes ou que ajudaram de alguma maneira.

domingo, 2 de outubro de 2011

Entrevista com a banda Ladrão






Por que Ladrão? E de onde vem cada integrante?

Ladrão vem de um apelido que eu (Daniel Vitarelli) tinha por roubar isqueiros antigamente quando ainda fumava... Totalmente curado, resolvi incorporar o apelido ao novo projeto que estava terminando. Em 2005, descobri novas tecnologias, comecei a “samplear” e usar todos o softwares possíveis sem pagar nada por isso (um programa de gravação custava na época 300 dólares completamente fora da realidade aqui do Brasil) através de cracks, keygens, tutorias, ebooks e etc...
Nascia ali a idéia do “Roubando Melodias Batidas e Grooves”, pular fora das grandes gravadoras e da “Propriedade Intelectual”, ou seja, liberdade de informação pra todas as classes, numa plataforma ainda sem legislação praticamente “limpa” a internet.
Eu sou mineiro, nascido em Belo Horizonte, mas passei muitos anos em Juiz de Fora. O Guiga Hansen é fluminense, especificamente, de Resende( RJ), e também morou anos em JF e o Formiga é o carioca mais mineiro da face da terra!

Existe uma definição para o som da banda já que é o fruto de uma diversidade de sons?

Não. São musicas em que cada integrante coloca sua personalidade, suas diversas influencias. Dai cada um tira sua conclusão. As letras são compostas por várias mensagens positivas.



Qual é a proposta da banda diante disso?

Nós acreditamos que pensando que vai melhorar já é difícil, imagina pensando negativo? Pensamos que as letras mostram as coisas como realmente são e tentam encontrar uma solução...  Nós achamos que a música tem que dizer alguma coisa! A idéia principal é fazer as pessoas e nós mesmos refletirmos sobre alguns assuntos. Política (nem sempre partidária) que é o tipo de relação entre pessoas e achamos isso muito importante.

O Formigão já esteve na cidade há 15 anos com o Planet Hemp tocando com uma super estrutura e agora vem com o Ladrão em um esquema underground. Gostaríamos de saber o que ele e a banda espera deste show?

Esperamos sempre o melhor, pois nem sempre aqueles shows com a maior estrutura são os melhores… O que importa é a energia do ao vivo que é um momento único!



Quais os projetos e expectativas para o futuro da banda já que a indústria da musica vem passando por transformações. Caminhando cantando e seguindo a canção ou caminhando cantando e carregando caixa?

Carregando caixa sempre... Bem que poderia ser “o caixa”... Underground e muita grana são palavras que não combinam muito... Mas para se ter uma cena underground forte precisa de investimento…
A internet está deixando de ser o que era (liberdade de informação), a partir do momento no qual começou a gerar muito lucro e realmente transmitir informações. Governos começam a cair em movimentos iniciados em redes sociais e se você reparar, hoje em dia a maioria dos programas de TV passa coisas que “bombam na net”... E aí amigo, alguém que sempre ganhou dinheiro com a ignorância seja religiosa ou política da população diz: “essa merda está incomodando demais temos que controlar”....ou seja, criar leis para impedir esse grande volume de compartilhamento de informações.... Os próximos passos da banda serão mais combativos assim eu diria, videoclipe e um single produzido por algum grande produtor.

Qual a visão do grupo em relação as novas ferramentas da musica? Ex. TNB (Toque No Brasil) e Fora do Eixo?

Achamos realmente que ainda falta muito pra virar uma realidade em termos financeiros... Mas são iniciativas muito importantes para a divulgação das bandas sem depender do mainstream…