quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Entrevista com a banda Irônika

No ultimo dia 11 A banda belorizontina Irônika esteve em Ipatinga para um show e nos a entrevistamos.

Banda esta que faz um rock n roll simples, direto e sing alongs (vocais em coro), punk rock explosivo. Embora tenha germinado suas raízes na musicalidade terceiro mundista do ragga, reggae e ska.
O melhor da entrevista foi a compreensão da banda quanto ao imprevisto que rolou de nossa câmera acabar a bateria e a entrevista ser feita de forma "artesanal". Onde Xyku escreveu as perguntas no pc, Luana perguntava a banda e Barbara redigia. E a banda foi super simpática com a gente mesmo assim hehehe

Ironika é formada por:
Bruno Luiz - guitarra / vocais
Jr. Skiter - guitarra / vocais
Pedro Vasseur - baixo / vocais
Mauro Novaes - bateria



A banda falou durante o show que esta é  a segunda passagem suas pelo Vale do Aço, para ser mais exato a segunda vez em Ipatinga. Vocês perceberam alguma mudança no cenário musical da cidade/região?
Sim, deu pra sacar que o movimento ta muito legal, tipo mais casas de show mais coletivos e realmente o rock assim como no resto do pais ta bem organizado, o rock independente.

Fazendo um paralelo entre capital e interior como vocês veem a cena da musical autoral em Belo Horizonte e nas cidades do interior por onde passaram? O que acharam das bandas locais? E o que acharam da receptividade do publico com suas musicas?
Eu vejo que o interior tem uma coisa mais expontanea porque BH e uma cidade com muitas bandas  mas com pouco trabalho autoral proporcional ao numero de  bandas, na capital as casas noturnas mais movimentadas são aquelas que abrem espaço para as bandas covers. Apesar do potencial das bandas autorais as bandas covers se dão melhor no cenário do que as bandas autorais.

Faça junto ou faça você mesmo?
As duas juntas, tem coisas que dependem de você e coisas que dependem da  coletividade.

Caminhando cantando e seguindo a canção ou caminhando cantando e carregando caixa?
Carregando caixa e tomando uma cerveja e eventualmente, quando der uma ajuda de custo pra ficar no zero a zero mais ou menos...

Como a banda vê o TNB hoje no Brasil?
O cara eu vejo o TNB como uma evolução da interação dos coletivos a evolução que ajuda as bandas a buscarem os eventos  é uma iniciativa relativamente nova que eu espero que ajude a movimentar de fato a cena independente.