Uma das conquistas dos 8 anos de governo Lula na cultura foi o de garantir a participação popular nos rumos do setor no país.
O resultado disso é que uma imensa rede de artistas, produtores, fomentadores, empreendedores e gente ligada às mais diferentes experiências na área cultural passou a se conhecer, debater e construir juntos processos e projetos.
Essa herança bendita do governo Lula é a mais difícil de ser derrotada por qualquer projeto personalista e que negue os avanços de 2003 a 2010 no setor cultural.
E é esse movimento que tem buscado desde os primeiros dias do ano dialogar com a atual equipe que assumiu o MinC acerca de iniciativas que considera inadequadas para um governo que ganhou as eleições com uma agenda progressista e popular no debate cultural.
A carta aberta à presidenta Dilma assinada tanto pela Revista Fórum, como por este blogueiro, tem por objetivo pontuar melhor nossas preocupações e demandas.
É mais um passo no sentido de construir um processo menos centralizado e mais participativo da atual gestão do MinC com esse novo movimento social da cultura que hoje representa uma boa parte das pessoas que atuam no setor.
Nunca é demais dizer que em todas as entrevistas a ministra ao invés de abrir portas para o diálogo com esse movimento busca descaracterizá-lo e torná-lo um inimigo de suas ações.
Política é a arte de somar, não de dividir. Essa carta também é um alerta à presidenta neste sentido. A atual gestão do MinC tem mais dividido do que somado, infelizmente.
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